quinta-feira, janeiro 29, 2009
quinta-feira, janeiro 22, 2009
quinta-feira, janeiro 15, 2009
segunda-feira, janeiro 12, 2009
quinta-feira, janeiro 08, 2009
Crepúsculo
Começa a entardecer. Amor, é tarde...
Descansa no meu peito a tua fonte,
e vê o Sol baixando no horizonte,
em chamas de ouro, como brilha e arde.
Agora, resignados, sem alarde,
vamos descendo a encosta deste monte.
Já não tenho mais versos que te conte,
e nem um verso eterno em que te guarde!...
Calam-se os passarinhos no arvoredo.
- É a noite que vem. Não tenhas medo.
Acabaram-se os cantos festivais.
Silencio. Solidão. Ninguém se afoite...
Anoitecer que importa, se é de noite
que os beijos de quem ama sabem mais.
Espínola de Mendonça
Descansa no meu peito a tua fonte,
e vê o Sol baixando no horizonte,
em chamas de ouro, como brilha e arde.
Agora, resignados, sem alarde,
vamos descendo a encosta deste monte.
Já não tenho mais versos que te conte,
e nem um verso eterno em que te guarde!...
Calam-se os passarinhos no arvoredo.
- É a noite que vem. Não tenhas medo.
Acabaram-se os cantos festivais.
Silencio. Solidão. Ninguém se afoite...
Anoitecer que importa, se é de noite
que os beijos de quem ama sabem mais.
Espínola de Mendonça
terça-feira, janeiro 06, 2009
Nunca, por Mais
Nunca, por mais que viaje, por mais que conheça
O sair de um lugar, o chegar a um lugar, conhecido ou desconhecido,
Perco, ao partir, ao chegar, e na linha móbil que os une,
A sensação de arrepio, o medo do novo, a náusea —
Aquela náusea que é o sentimento que sabe que o corpo tem a alma,
Trinta dias de viagem, três dias de viagem, três horas de viagem —
Sempre a opressão se infiltra no fundo do meu coração.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
O sair de um lugar, o chegar a um lugar, conhecido ou desconhecido,
Perco, ao partir, ao chegar, e na linha móbil que os une,
A sensação de arrepio, o medo do novo, a náusea —
Aquela náusea que é o sentimento que sabe que o corpo tem a alma,
Trinta dias de viagem, três dias de viagem, três horas de viagem —
Sempre a opressão se infiltra no fundo do meu coração.
Álvaro de Campos, in "Poemas"
sexta-feira, janeiro 02, 2009
SORRIA
Sorria, embora seu coração esteja doendo
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...
Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, p’ra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...
Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, p’ra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir
[Charles Chaplin]
Sorria, mesmo que ele esteja partido
Quando há nuvens no céu
Você sobreviverá...
Se você apenas sorri
Com seu medo e tristeza
Sorria e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena se você apenas...
Ilumine sua face com alegria
Esconda todo rastro de tristeza
Embora uma lágrima possa estar tão próxima
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, p’ra que serve o choro?
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas...
Se você sorri
Com seu medo e tristeza
Sorriso e talvez amanhã
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir...
Este é o momento que você tem que continuar tentando
Sorria, p’ra que serve o choro
Você descobrirá que a vida ainda vale a pena
Se você apenas Sorrir
[Charles Chaplin]
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