Afinal não és o que pareces
Nem pareces o que és
És uma marioneta
Cheia de jeitos e guitas
Atitudes tão esquisitas
Inesperadas
Manobradas
E sei lá mais o quê
És a desilusão frustrante
Num bluff bem montado
Mis-en-scéne estonteante
Que engana e profana
O sentir de cada um.
E é ver-te a contorcer
Num tentar desesperado
De querer parecer o não ser
Num parecer tão enganado...
Maria do Céu Castelo-Branco (2001)
In Exílio(s) com África no fundo do olhar. Coimbra: Pé de Página Editores
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