Ninguém acredita nos amantes
Enquanto estão vivos, os cafés fecham à hora
e os táxis são raros depois da meia-noite
A própria noite não acredita neles
e retira-se cedo dos jardins públicos
para invadir os quartos de dormir
onde as paredes gemem sobre o peso das coisas
E, quando morrem, os seus caixões são estreitos
Como os dos outros
[Khayri Mansur]
domingo, março 11, 2007
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