Eu falo sobre o silêncio
o da morte, o do medo
o da traição
o de sentir pulsar a natureza
sem os tumores de aço e de betão
Eu falo sobre o silêncio
o que fica se alguém parte
o de deixar ouvir a música
o das fotografias
o noctumo, o sideral
Eu falo sobre o silêncio
que é o magma original
onde regressam as vozes
movimentos, mutações
Eu choro sobre o silêncio
Quando abro a janela
já a morte atravessa a manhã
José Carlos Teixeira
sábado, junho 02, 2007
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