Mas é assim o poema: construído devagar,
palavra a palavra e mesmo verso a verso,
até ao fim.
O que não sei é como acabá-lo; ou até,
se o poema quer acabar.
Então peço-te ajuda:
puxo o teu corpo para o meio dele,
deito-o na cama da estrofe,
dispo-o de frases e de adjectivos
até te ver,
tu,
o mais nú dos pormenores.
Ficamos assim...
para trás palavras e versos
e tudo o que não é preciso dizer:
eu e tú, chamando o amor
para que o poema acabe
Nuno Júdice
sábado, setembro 22, 2007
Até ao Fim
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