Envelhecer! Dilema da existência,
transcendental mudança de uma vida!...
Entardecer de uma estação florida,
sonhos e anseios em deliquescência.
De início — sol risonho... só subida,
mocidade vibrando em efervescência.
Cinquenta anos depois... a decadência,
a velhice chegando, só descida...
Cruel ter do destino, como herança,
a morte das sonhadas ilusões
e o fenecer da última esperança.
É doloroso, em meio a sonhos ternos,
ver bem longe a alegria dos verões
e bem perto a mortalha dos invernos.
[José Luiz Holzmeister]
sábado, dezembro 01, 2007
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