terça-feira, maio 06, 2008

De Repente

Olho-te espantado:
Tu és uma Estrela do mar.
Um mistério estranho.
Não sei...

No entanto,
O livro que eu lesse,
O livro na mão.
Era sempre o teu seio!

Tu estavas no morno da grama,
Na polpa saborosa do pão...

Mas agora enchem-se de sombra os cântaros.

E só o meu cavalo pasta na solidão.

[Mário Quintana]

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