Tão pouca é a vida,
o deslumbrado delírio da vida.
No tear se tecem os fios, o desenho das rendas, a
renda dos dias.
Ignoro quantos,
quantas tardes no fluir da paixão, quanto ouro e
azul na idade das mãos,
que idade no tear das mães.
Foram belas também no sonho antigo,
passearam entre os lírios,
desatavam a cabeleira e os vestidos,
iam à beira mar.
[José Agostinho Baptista]
sexta-feira, junho 06, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário