A noite se alonga no trajeto.
Mais que a noite o percurso.
Cruzo uma ponte que nunca termina
colhendo ossadas do mito.
Farrapos de glória no alforje
e heróis distantes daqui.
O dia remoto
acena de dentro da lua.
Dele ecoam vozes
que não podemos ouvir.
Mas atravessam conosco
a ponte a um passo do fim.
[Júlio Polidoro]
quarta-feira, julho 02, 2008
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