quinta-feira, novembro 27, 2008

UM BEIJO SEM NOME

Quando te disse que era da terra selvagem do vento azul e das praias morenas...
Do arco-íris das mil cores, do sol com fruta madura e das madrugadas serenas...
Das cubatas e musseques, das palmeiras com dendém, das picadas com poeira, da mandioca e fuba também...
Das mangas e fruta pinha, do vermelho do café, dos maboques e tamarindos, dos cocos, do ai u'é...
Das praças no chão estendidas, com missangas de mil cores os panos do Congo e os kimonos, os aromas, os odores...
Dos chinelos no chão quente, do andar descontraído, da cerveja ao fim de tarde, com o sol adormecido...
Dos merengues e do batuque, dos muquixes e dos mupungos dos imbomdeiro e das gajajas da macanha e dos maiungos.
Da cana doce e do mamão, da papaia e do cajú...

Tu sorriste e sussurraste 'Sou da mesma terra que tu!

[autor desconhecido]

1 comentário:

CBugarim disse...

Que delicia de beijo, Walsker.
Envio-te um igual.
Votos de Bom Natal para ti e toda a tua Família.