Calcorreio a calçada
Vagueando só
No mundo crescem as loucuras
E as desventuras
Da alma
Dos outros
Onde a memória da rua
Solta a embriaguez
Agora madura
Sempre distante
Algures à procura
Do que foi e não é
Onde os passos são eternos,
Dados e amargurados
Nesta calçada
Que não te vê!
[© Nuno Pinto Bastos]
terça-feira, fevereiro 15, 2011
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