Percorro as ruas desertas
com o pressentimento
que o Sol vai renascer
do seu sepulcro,
entre as nuvens.
Avanço pela doce escuridão.
O silêncio apenas é quebrado
pelos meus passos lentos e regulares
que seguem o som da suave brisa
que me percorre a pele.
Observo, na minha inquietude,
uma criança
que interrompe a minha angústia,
com o seu ar feliz, despreocupado.
Sorrio.
Tudo à minha volta é estranho.
Sinto a carícia do orvalho
que anuncia a manhã.
E como se de um sinal se tratasse,
o sol revela-se,
na sua plenitude
e o meu desalento desaparece.
Volto para o meu mar de sonhos,
pois já não conheço o mundo.
[Joaninhah]
sexta-feira, junho 08, 2007
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