terça-feira, janeiro 01, 2008

NA MORTE DO MEU QUERIDO AMIGO CONDE DE SOBRAL

Uma vez mais, lá fomos lado a lado,
Mas, desta vez, ficaste e eu voltei…
Qual terá sido de nós o bem fadado?
Bem quisera sabê-lo … Mas não sei!

Ficaste para sempre na terra fria,
Numa tarde triste e outonal.
Estava o sol entrando na agonia,
Quando p’ra sempre entraste no coval.

Aberto em campo raso, em pó, em nada,
No pó que todos somos, afinal!
Ficou teu corpo e não a tua alma alada!

Junto a deus achará o seu beiral.
Num amigo, a saudade abençoada
Se quedará p’ra sempre, sempre igual!

[José Manuel Pyrrait]

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